Consumidores e Agricultores
em Rede

Financiado pela organização Alemã Misereor, o projeto Promoção da articulação entre o campo e a cidade em dinâmicas locais e regionais de abastecimento, conjugado com incidência política em soberania e segurança alimentar e nutricional, conhecido como Consumidores e Agricultores em Rede, foi aprovado em dezembro de 2015, como resultado de uma articulação entre Cepagro e outras três organizações do Sul do Brasil: Centro de Tecnologias Alternativas Populares (CETAP – RS), AS-PTA Agroecologia (PR) e Centro Vianei de Educação Popular (SC).

Com renovações a cada dois anos, mantém o objetivo principal de promover e articular dinâmicas locais e regionais de produção, processamento e abastecimento agroecológico em organizações do campo e da cidade, orientadas em relações solidárias entre consumidores/as e produtores/as, visando a Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional da população.

Uma das estratégias do projeto é a participação e incidência de membros das organizações em conselhos como Conselhos Municipais de Segurança Alimentar e Nutricional (COMSEA) e de Alimentação Escolar (CAE). O projeto também tem uma ligação próxima de articulação com Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), aproximando dois sistemas públicos, o de Assistência Social e de Segurança Alimentar Nutricional. O projeto ainda abre diálogo com espaços de incidência como o Núcleo Santa Catarina da Aliança Pela Alimentação Adequada e Saudável, Fórum Catarinense de Soberania e Segurança Alimentar e Rede Ecovida de Agroecologia.

Também estão previstas oficinas de formação em Agroecologia, Segurança Alimentar e Nutricional, agricultura urbana e outros temas de interesse do público prioritário, bem como a realização de seminários e encontros.

Na atual configuração do projeto, os públicos prioritários são jovens, mulheres, consumidores/as urbanos/as, agricultores familiares e assentados/as da reforma agrária que interagem com a Agroecologia e aderiram ao consumo e a produção de alimentos agroecológicos. Pretende-se trabalhar também com novos consumidores urbanos que desejarem promover a agroecologia e consumir alimentos agroecológicos.

A comunicação se dá de forma articulada entre as quatro organizações, através da produção de notícias, vídeos e divulgação de informações em rede.