Aprender a separar os resíduos, entender que cascas de frutas e sobras de comida podem ser transformadas em adubo, compreender o ciclo do alimento. Esses foram alguns dos passos dados pelo projeto Educando e Transformando com a Horta, apoiado pelo Instituto MRV, durante o segundo semestre de 2020. As atividades foram realizadas com estudantes da Escola Santa Terezinha e Escola do Mar, ambas da Rede Municipal de São José, de forma não presencial, através de vídeo-aulas e materiais impressos. Mesmo com a pandemia, foi possível promover a educação agroecológica através do projeto.

“Antes de iniciarmos a prática de compostagem, fizemos um longo caminho ao aprender a separar os resíduos, estudamos a importância da separação e a destinação correta de cada resíduos, e as implicações que a geração de lixo acarreta na nossa sociedade”, conta a agrônoma Karina Smania de Lorenzi, responsável pelas atividades. “Já na segunda etapa, as aulas  trataram de ensinar sobre o ciclo da compostagem, sua importância, onde fazer, tipos de compostagem e seu funcionamento, para no final, realizar um passo a passo da montagem de uma composteira”, completa.

Mesmo a distância, as crianças aplicaram esses conhecimentos na prática, construindo uma mini-composteira em garrafa PET – o plástico transparente da garrafa possibilita ver o processo de decomposição dos alimentos. A agrônoma deixou insumos como palha e serragem 

disponíveis nas escolas. As crianças levaram os materiais pra casa, montaram a composteira e ainda fizeram os registros, compartilhando fotos e vídeos. “Depois de realizada a montagem foi feita uma aula virtual ao vivo, no qual os alunos puderam tirar suas dúvidas”, conta Karina.

Mesmo a distância, as crianças aplicaram esses conhecimentos na prática, construindo uma mini-composteira em garrafa PET – o plástico transparente da garrafa possibilita ver o processo de decomposição dos alimentos. A agrônoma deixou insumos como palha e serragem disponíveis nas escolas. As crianças levaram os materiais pra casa, montaram a composteira e ainda fizeram os registros, compartilhando fotos e vídeos. “Depois de realizada a montagem foi feita uma aula virtual ao vivo, no qual os alunos puderam tirar suas dúvidas”, conta Karina.

E a mini-composteira fez sucesso com os/as estudantes. “O que eu mais gostei foi fazer a composteira e ver como funcionou. E como conseguia acompanhar a decomposição da matéria orgânica”, conta João Miguel Broch Freire, do 5º ano. “Achei legal. Aprendi que com simples objetos podemos fazer uma composteira e ter adubo para colocar nas plantas, ajudando o meio ambiente de uma forma ecológica”, completa.

O estudante Vitor Moraes, também do 5º ano, já conhecia a compostagem de casa. “Aqui na minha casa e do meu avô Batista a gente sempre recicla o lixo. Meu vô sempre fez a compostagem, que ele bota na horta dele”, relata, mostrando ainda mais entusiasmo por montar sua própria composteira. E lembra que “Se todo mundo cuidasse do seu lixo, o mundo seria bem melhor”.  

Como aconteceu em 2020, para 2021 as atividades terão que ser repensadas em virtude da pandemia. Enquanto isso, as videoaulas estão sendo publicadas no canal do Cepagro no Youtube, para que outras escolas e educadores possam utilizá-las: https://bit.ly/transformandocomahorta“.