Mais que uma grave epidemia, o tabagismo provoca sérias consequências desde o plantio do tabaco, relativas aos problemas de saúde e déficit de rentabilidade enfrentados pelos agricultores. Combatê-lo é, portanto, tarefa complexa que demanda esforços em várias esferas de atuação.
Na última terça (13/09) foi criado em SC o Comitê de Controle do Tabagismo e Alternativas Sustentáveis à Fumicultura, concebido para articular parcerias em torno da redução do consumo e da exposição à fumaça do cigarro, bem como criar alternativas de renda aos fumicultores insatisfeitos com a atividade e outros que tenham a produção reduzida mediante a queda no consumo.
Entre seus atributos, o Comitê nasce apoaindo as Consultas Públicas 112 e 117 da Anvisa, que serão objeto de audiências públicas ainda neste semestre, a criação de uma Lei Estadual antifumo em SC e projetos de lei antifumo em municípios do Estado, o fomento à diversificação produtiva em áreas cultivadas com fumo e o Projeto de Lei 315/2008 do Senado Federal.
No dia 29 de Setembro, o grupo reúne-se novamente em Florianópolis para o Workshop Temático “Mitos e Verdades sobre o Tabaco: da Produção ao Consumo”.
Inicialmente, a composição do Comitê é a seguinte:
1. Senen Haupp – Prefeitura Municipal de Florianópolis
2. Charles Lamb – CEPAGRO
3. Jurema Ramos dos Santos – BPW – Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais da Grande Florianópolis
4. Leoni Margarida Simm- AMUCC – Associação Brasileira de Portadores de Câncer
5. Mariângela Pimentel Pincelli – Hospital Universitário
6. Leila Steidle – Associação Catarinense de Pneumologia e Tisiologia (ACAPTi)
7. Rosangela Vandresen – Gerente de Vigilância de Agravos DIVE/ SES/ SC
8. Ana Curi – ACTbr