Quase 200 pessoas participaram do II Encontro Municipal de Agricultura Urbana no último sábado, 25 de junho. O evento aconteceu no Departamento da Arquitetura da UFSC, com apoio do Cepagro, Ministério da Agricultura, Quintais de Floripa  e Prefeitura Municipal de Florianópolis. Dentre os principais temas discutidos, a Rede defende em Carta a manutenção de áreas rurais na Ilha de Santa Catarina pelo Plano Diretor. Como afirmou o agricultor urbano Anderson Adalício Silva em uma das mesas de debate do Encontro, “Dá pra ter agricultura na Ilha. Não em grande escala, mas para viver e comer bem”.
Fotos: Carú Dionísio e Erika Sagae
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Da construção civil para a agroecologia urbana. Anderson Silva produz hortaliças orgânicas no bairro Ratones e as comercializa na Feira Viva Cidade e em restaurantes de Florianópolis. Com as mudanças previstas no Plano Diretor que podem restringir as áreas rurais dentro da Ilha de Santa Catarina, a atividade de Anderson pode ser afetada. Ele compartilhou esta vivência durante o painel sobre Certificação de Produção Orgânica e Agroecológica, que contou com a presença também da professora Graziela Del Monaco (Educação no Campo – UFSC), do representante do Ministério da Agricultura Francisco Powell e mediação do engenheiro agrônomo Francys Pacheco, do Cepagro.
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O Encontro começou com um ciclo de oficinas que trabalharam temas como adubação verde, compostagem e minhocários, produção de mudas e construção de espirais de ervas.
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Na mesa de abertura do evento estavam presentes o médico Leandro Pereira, representando a Secretaria Municipal de Saúde; o diretor-presidente do Cepagro Eduardo Daniel Rocha; Letícia Barbosa da organização Quintais de Floripa e o chefe do Departamento de Arquitetura da UFSC César Floriano.
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Divididos em grupos, os participantes agregaram contribuições para a Carta do II Encontro Municipal de Agricultura Urbana, com diversas sugestões e demandas para incentivar e fortalecer a prática da agricultura nas cidades e assim contribuir para a requalificação urbana, o meio ambiente e a saúde. Como explica a socióloga Juliana Luiz, professora da FURB e uma das fundadoras da Rede Municipal de Agricultura Urbana, a Carta representa tanto “um texto político para os movimentos sociais se apropriarem quanto para orientar políticas públicas”.
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Outro painel durante o evento foi sobre Espaços para Agricultura Urbana no Planejamento Urbano, com a presença do agrônomo Marcos José de Abru (Cepagro), do presidente da Comcap Marius Bagnati  e de representantes do IPUF e do Parque Municipal do Maciço do Morro da Cruz.
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Muitas trocas de mudas, sementes e experiências permearam todo o Encontro.
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