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Desde o ano passado, uma lei federal obriga as prefeituras a comprarem no mínimo 30% da alimentação escolar diretamente de agricultores familiares. Se a mesma lógica fosse aplicada pelo governo do Estado, um mercado de R$ 12 milhões por ano poderia fomentar esta cadeia e alavancar importantes processos de transição agroecológica no campo, fixando jovens e suas famílias.

“Infelizmente, a alimentação escolar em SC é terceirizada, e apenas 4 empresas privadas ficam com o bolo de R$ 41 milhões”, afirmou o agrônomo Natal João Magnanti, presidente do CONSEA-SC (Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional), durante a audiência pública realizada na ALESC em 31/05. Em nome do CONSEA e da Rede Ecovida, Magnanti cobrou do Parlamento providências em relação a esta grave distorção.

Outras demandas foram levantadas, como incentivo à alternativas agroecológicas para os ex-fumicultores, tributação diferenciada aos produtos orgânicos, fortalecimento das estruturas de comercialização e maior fomento à pesquisa e extensão. Agricultores da Rede Ecovida também expuseram seus anseios na tribuna, reforçando o protagonismo das bases na formulação de políticas públicas.

Reuniões para discussão das reivindicações apresentadas, com participação dos movimentos agroecológicos e entidades do segmento, foram agendadas pelo Parlamento, que assumiu em público o compromisso de dar encaminhamento às questões.

Nos links abaixo, fotos dos eventos que marcaram a Semana Nacional do Alimento Orgânico em SC:

Audiência Pública e café da manhã orgânico

Feira agroecológica, palestras e reuniões